O conceito de público-alvo nasceu do Marketing 2.0, que evidenciou a necessidade de as empresas segmentarem grupos com características em comum para facilitar o direcionamento das suas estratégias e campanhas, tornando os esforços de marketing, em geral, mais eficientes.
Do inglês “target”, o público-alvo é segmentado a partir do fatiamento do mercado de acordo com padrões demográficos, comportamentais e outros, que influenciam na decisão de compra dos produtos/serviços da empresa por esse grupo.
Para saber qual perfil de consumidor tem mais chance de chegar ao fundo do funil e realizar a compra, é necessário um apanhado cuidadoso, entre pesquisas e análises de mercado.
Os padrões utilizados para segmentar mercado e converter consumidores em clientes costumam seguir uma estrutura fixa de variáveis:
- Padrão geográfico: dados como país, região, estado, cidade, clima etc;
- Padrão demográfico: dados como idade, gênero, renda, escolaridade, religião, ocupação, etc;
- Padrão psicográfico: dados como estilo de vida, personalidade, valores, interesses, etc;
- Padrão comportamental: dados como status do usuário, intensidade do uso, status de lealdade, sensibilidade ao marketing, motivação, etc.
No caso das empresas B2B, para segmentar um grupo de negócios afins, os padrões são diferentes, pois correspondem a características empresariais: segmento de atuação, porte, faturamento, número de colaboradores, localização e maturidade no mercado.
Persona
Não, o novo membro, já famoso dentro da família do marketing, não é um substituto oficial do público-alvo, e sim um filho mais atualizado e com isso, mais eficiente para as estratégias de marketing.
Uma das principais diferenças entre os dois conceitos é que enquanto “público-alvo” se refere a uma segmentação mais genérica de pessoas, “persona” consiste num personagem que dá vida e identidade aos padrões característicos desse grupo com quem a marca quer conversar e pra quem ela quer vender.
Embora também seja perfeitamente aplicável para o marketing tradicional, a persona nasce no contexto do marketing digital e principalmente, das redes sociais, por isso, seu objetivo não se limita a atrair um grupo para vender, mas interagir com ele e estar sempre em contato.
O fato de poder criar o plano de marketing para uma pessoa, um ser humano, ao invés de números genéricos e tantas vezes estereotipados, torna evidente o aspecto de humanização, que também tem sido priorizado nas mídias digitais.
Além disso tudo, a persona abrange um perfil muito mais bem definido e completo, com informações mais minuciosas e particulares dos indivíduos.
Vantagens de criar uma persona para a marca
Para aprofundar os conhecimentos sobre o público-alvo, previamente segmentado, a marca cria a sua persona tornando viável entender melhor o valor do seu produto para o público, com as constantes trocas e interações; definir os canais de comunicação mais familiares ao target; definir pautas de Marketing de Conteúdo que sejam relevantes para essas pessoas; escolher a linguagem e o tom de voz mais adequados a esse público e otimizar a experiência do usuário nas plataformas digitais da marca, principalmente no que diz respeito à área de User Experience (UX).
“Ok, mas qual persona eu crio para o meu negócio?”
Sim, as personas podem ser selecionadas de acordo com os objetivos de marketing de uma marca.
Descubra qual persona é ideal para colocar em prática as estratégias de marketing da sua empresa:
- Buyer persona: Como representa o comprador ideal e sua jornada até o fundo do funil, pode ser o tipo mais indicado para colher informações e aumentar as chances de venda;
- Audience persona: Como representa quem visita as plataformas digitais da marca e consome o conteúdo publicado por lá, é o tipo ideal para quem busca brand awareness.
- Proto persona: Como ainda é um esboço, uma primeira versão da persona, com abertura para modificações, pode ser indicado para estratégias e objetivos de marketing que ainda não foram 100% definidos.
- Brand persona: Como é voltada para a criação de um perfil que incorpora os principais atributos da marca, é o tipo ideal para a humanização da sua relação com o cliente.
Não existe fórmula para escolher qual persona criar, o segredo é entender muito bem o seu planejamento de marketing e assim, selecionar o tipo ou os tipos que vão te auxiliar mais na hora de colocar seu plano em prática.
Ferramentas que dão aquele help na hora de segmentar o público-alvo
Se você se sente estagnado na primeira etapa de segmentação do target, não hesite em recorrer às ferramentas de marketing digital capazes de te dar o empurrãozinho que está faltando.
Confira algumas das principais:
Ferramentas | Ponto Forte |
Google Analytics e ferramentas de social analytics | Análise minuciosa de dados |
Google Trends | Oportunidades em alta |
Formulários online como Google Forms | Super acessíveis |
Institutos de pesquisa | Dados mais completos |
Audience Insights | Enorme base de dados |
Se você não sabe ainda quem é a persona da sua empresa, agora está pronto para descobrir!
Fontes
Descubra o que é buyer persona e quais os 5 passos essenciais para criar a sua (Rock Content)
Público-alvo: o que é e como dialogar com quem você precisa! (Rock Content)